Estou aqui hoje
E deixo tudo amanhã
Minhas memórias vagam
As lágrimas diluíram minhas lembranças
Talvez, amanhã pela manhã
A chuva tingirá minhas roupas
E o sereno cobrira mais um dia
Ecoa os chamados do meu nome
Não consigo achar meu caminho para casa
Alguém cantara a sobre o sol para a lua
Mesmo com meus pés em brasa
A estrada me força continuar
A gravidade age sobre meu corpo
E me perco no caminho.
Conseqüência de estar na estrada moça, essa inevitabilidade do caminhar, esse medo da chuva.
ResponderExcluirDurante a leitura tive que voltar algumas vezes para 'entender' as pontuações entre os versos; é intencional?
Abraço
Andar! O próprio verbo já nos indica que fazemos algo por aqui. Descalço, ainda melhor; para poder sentir a vida, tocá-la.
ResponderExcluirHoje a gente tá por qui,
amanhã já não se sabe.
Às vezes nos sentimos perdidos, vagando. Mas é necessário continuar.
Gosta da escrita.
Gosto daquilo que me faz refletir.
Até mais.
http://www.youtube.com/watch?v=h_aLbagloMk
ResponderExcluir"I've been down and I'm wondering why
These little black clouds keep walking around with me, with me
[...]
So maybe tomorrow I'll find my way home"
Encantado com sua poesia, que conheci no cavaleiros de Fogo. Não sei o que dizer, porque qualquuer palavra não estará cortante, cortada a ponto de dizer a altura, a cesura, a formosura das suas.
ResponderExcluirum beijo e visite meu blog no desejo de amparar as distâncias.