sábado, 26 de fevereiro de 2011

Gravidade Zero

A estrada, eu percorro com os pés descalços
Estou aqui hoje
E deixo tudo amanhã
Minhas memórias vagam
As lágrimas diluíram minhas lembranças

Talvez, amanhã pela manhã
A chuva tingirá minhas roupas
E o sereno cobrira mais um dia
Ecoa os chamados do meu nome
Não consigo achar meu caminho para casa

Alguém cantara a sobre o sol para a lua
Mesmo com meus pés em brasa
A estrada me força continuar
A gravidade age sobre meu corpo
E me perco no caminho.

4 comentários:

  1. Conseqüência de estar na estrada moça, essa inevitabilidade do caminhar, esse medo da chuva.

    Durante a leitura tive que voltar algumas vezes para 'entender' as pontuações entre os versos; é intencional?


    Abraço

    ResponderExcluir
  2. Andar! O próprio verbo já nos indica que fazemos algo por aqui. Descalço, ainda melhor; para poder sentir a vida, tocá-la.

    Hoje a gente tá por qui,
    amanhã já não se sabe.

    Às vezes nos sentimos perdidos, vagando. Mas é necessário continuar.

    Gosta da escrita.
    Gosto daquilo que me faz refletir.
    Até mais.

    ResponderExcluir
  3. http://www.youtube.com/watch?v=h_aLbagloMk

    "I've been down and I'm wondering why
    These little black clouds keep walking around with me, with me
    [...]
    So maybe tomorrow I'll find my way home"

    ResponderExcluir
  4. Encantado com sua poesia, que conheci no cavaleiros de Fogo. Não sei o que dizer, porque qualquuer palavra não estará cortante, cortada a ponto de dizer a altura, a cesura, a formosura das suas.

    um beijo e visite meu blog no desejo de amparar as distâncias.

    ResponderExcluir