quarta-feira, 22 de abril de 2009

O véu da culpa silênciosa


Perdida. Totalmente perdida.
Sem caminho, sem esperança, sem perspectiva.
Perseguida pelo tédio.
Não sei que sou, não sei até onde posso chegar ou o que posso me tornar. Presa em uma depressão inconciênte, revestida de máscaras, em caminho da fuga para o repudio e promiscuidade.
E por quê?
Por me desiludir. Por perder tudo que sempre acreditei. Por saber que meus sonhos jamais vão se realizar ou talvez se realizem e não tragam minha felicidade. Por viver como uma criança de uma infância pragmática, romântica e regressora. Por viver pensando no futuro e se guardar para algo que nunca chega. Por chorar a cada dor de todas as feridas. E por apenas chorá-las e nunca curá-las.
Agora vivo de decepções e mentiras. Antes tinha a confiança e a imaginação; neste momento só sobra uma frustrante culpa e arrependimento.
Não sou digna de ser amada, por mais doloroso que isso seja. E isso ainda parece o discurso de vitimização, da covardia eminente de uma pessoa fraca e perdida.


I'm lost in a deep winter sleep.I can't seem to find my way out alone. (Winter Sleep - Olivia Lufkin)

2 comentários:

  1. vc tah escrevendo muito melhor desde a ultima vez q li suas coisas :|||

    e nao, nao achei seu blog tosco ( o desenho eh massa, mas eh o q? arrocha? )

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  2. (tirando o comentário do arrocha de marcos que está hilário,)

    Muitas pessoas não são dignas de serem amadas, mas você não é uma delas.
    Bib's você, apesar de não seguir piamente as regras sempre, não é porque fez algo diferente da sua natureza ou 'errado' que isso te desmerece de ser amada.
    O ruim seria se você não se arrependesse, não aprendesse nada com isso.
    Bola pra frente. A vida é muito mais do que essa preocupação ;)

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