quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Epifania
porque toda vez fico esperando sua voz antes de dormir para saber se você lembrou que ontem eu deixei o bolo de chocolate na geladeira e dormi vendo televisão e não perguntei se você preferia primeiro jantar ou tomar banho eu não terminei o capitulo do livro para ouvir você reclamar do trabalho nas madrugadas de quinta feira e como tantas vezes me faço desaparecer para você surgir e ver se me encontra com uma notícia boa ou para dividir o bolo fico esperando um bilhete uma carta um telefonema com sua voz lembrando a mim mesma de existir e cada dia vou me espreitando em busca das migalhas de amor em sua voz rouca e em suas mãos cheia de calos sobre a minha pele procuro migalhas nesse vazio infinitas vezes infinito migalhas de vazio para que me perca vazia nesse amor de amor
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A poesia é feita,
ResponderExcluirtambém,
de esperas.
Num fôlego só
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