Cristalizada na pintura
Guardo-me em caixa de nós
Moldada na janela em fresta
Da casa de bonecas.
Revela
A beleza de moça altiva
Na timidez de boca rosa
De olhar narciso
E Maria, as três contemplam
A margarida no jardim de ervas
Na mobilidade do cadeado.
Esconde
A sala de eco vazio
Moça curvada em melancolia
Corcunda de pai, mãe em libras
Tece sonhos em manta invisível
Dividida nos cacos de vidro
Pintada do sangue de juntar-se.
Renasce
Na bravura de velejar em tempestade
Desenhada em faces do tempo
Na tela sem moldura
Metamorfose de cada segundo
Me desfaço por inteira
E crio mais uma vez.
eia! vc tb faz versos!
ResponderExcluirAdorei!
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